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Feira do Peixe de Santa Rosa supera expectativa de comercialização

Com a comercialização de 15,5 toneladas de peixes, nessa quarta-feira (4/4), a 20ª edição da Feira do Peixe de Santa Rosa, no Noroeste gaúcho, ultrapassou a expectativa inicial de vendas. “Acreditávamos que poderíamos chegar a comercializar 15 toneladas. Mas vendemos ainda mais”, comemorou o presidente do evento e extensionista da Emater/RS-Ascar, Claudemir Ames, que durante a solenidade de abertura enfatizou o objetivo maior de estímulo ao consumo da carne branca, em uma região que predomina a carne vermelha.

O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Amauri Coracini, lembrou que a Semana Santa é uma data que deve ser aproveitada para a comercialização do peixe e, principalmente, ao incentivo do consumo do pescado durante todo o ano, tornando-se um hábito saudável das famílias abastecidas com a produção local. “Trata-se de uma alimentação melhor, de mais qualidade, ao mesmo tempo em que gera emprego, renda e diversificação da produção, principalmente, em uma época de seca prolongada, onde é necessária a busca por alternativas”, avaliou.

Para estimular ainda mais as vendas, o evento irá sortear cinco brindes aos consumidores que, a cada R$ 5,00 em compras, preencheram um cupom. O sorteio será às 16h de sábado (07/04), no Mercado Público.

Outra novidade da Feira foi a comercialização, pela primeira vez, de pescados de água salgada. O representante comercial santa-rosense, Rudha Franco Batista, que há anos mora em Rio Grande, trouxe para a cidade 400 kg de tainha, 200 kg de camarão e 300 kg de filé de peixe (pescadinha e linguado) e voltou sem nada para o seu município de origem. “É a primeira vez que participamos da feira e as vendas foram excelentes. Espero retornar”, projetou. Batista afirmou que há um ano abastece com peixes e frutos do mar restaurantes e supermercados de Santa Rosa, trazendo produtos fresquinhos a cada 20 dias. E o público aprovou alternativa apresentada. “Apesar de gostarmos dos nossos peixes de água doce, para nós que moramos muito longe de mar, é importantíssimo podermos contar com essa possibilidade de diversificação, com produtos de qualidade e preços mais acessíveis”, afirmou o servidor público Atanagildo Roratto, que levou 10 kg de tainha.

O produtor Harri Arndt, que de segunda-feira à noite até o meio-dia de terça-feira, realizou a despesca em seu açude de um hectare de lâmina dágua localizado na vila Sete de Setembro, foi responsável por dois mil quilos de peixes vendidos vivos e limpos na feira. “Faço isso desde que iniciou a feira. A despesca só é realizada de dois em dois anos, no restante do tempo, vendemos nossos peixes aos consumidores na forma de pesque-e-pague”, explicou.

Na próxima semana será anunciado o balanço da comercialização de peixes em toda a região. Segundo o veterinário e assistente técnico regional, Jorge João Lunardi, este ano a região ofertou 224,8 toneladas de peixes, contra as 225,5 toneladas do ano passado. “A seca não interferiu muito na piscicultura em nossa região”, avaliou.

Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar Regional Santa Rosa
Jornalista Taline Schneider